Joga no abismo aquilo que tens mais pesado!
Homem, esquece! Homem, esquece!
Divina é a arte de esquecer!
Se sabes elevar-te,
Se queres estar em casa nas alturas,
Joga no mar aquilo que tens de mais pesado!
eis o mar, joga-te no mar
Divina é a arte de esquecer
Nietzsche
Divina é a arte de esquecer!
Se sabes elevar-te,
Se queres estar em casa nas alturas,
Joga no mar aquilo que tens de mais pesado!
eis o mar, joga-te no mar
Divina é a arte de esquecer
Nietzsche
quarta-feira, 14 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
sei dos vasos correntes
fios
que espera a pressão do gole
que cava a lama no fundo
que cava a lama no fundo
que leva folhas secas
caído os galhos ...
boiam.
(todos são levados)
(todos são levados)
quero doce a moeda de prata
que demasiado gole espero
quero do vazio o silêncio farto
de demasiado eu profundo
que das essências semeiam outros
de mim e de tudo que há
neste e em outros mundos
quero o mar imenso e azul
verde, vermelho e negro
quero os rios e as pedras de todos s tamanhos
ser de tudo
o tempo todo
e todo tempo
vibração harmônica e precisa
cheiro de madeira, terra e clorofila
domingo, 4 de abril de 2010
experimente a ção
Pinto e canto minhas palavras
já não amanheço sozinho
acordo com milhares dessas vozinhas a me sussurrar quando murmuro
enfio - me em gavetas essas emoções
e doou com gratidão meu rizo
falar das cores com meu risco
dádivas que me invadem a alma,
dessas pequeninas mémórias longínquas
que vem e saem num repente
Espaço cênico - experimentações cenográficas
Komosode
Texto de Hugo Zorzetti
Cenografia e figurino
Cris Alves
A experinência entre o espectador e o espaço, a atmosfera que invade os sentidos
sábado, 20 de março de 2010
a viagem
talho o passo a medida de minhas medalhas
o meu artifício de viver cabe em outro que não sou eu
e eu assim
ensimesmado
e contrário de mim mesmo
avesso de meus presságios
Ouveras eu ter morrido e agora assombrado a mim mesma?
- como pudera meu caro...
faço tuas as minhas palavras
e salto-lhe a língua
com minhas lembranças..
eu sou o cavalo
OS DESLIMITES DA PALAVRA
foto de cris alves
Manoel de Barros - O LIVRO DAS IGNORÂNÇAS
2.5
Ando muito completo de vazios.
Meu órgão de morrer me predomina.
Estou sem eternidades.
Não posso mais saber quando amanheço ontem.
Está rengo de mim o amanhecer.
Ouço o tamanho oblíquo de uma folha.
Atrás do ocaso fervem os insetos.
Enfiei o que pude dentro de um grilo o meu
destino.
Essas coisas me mudam para cisco.
A minha independência tem algemas.
a vida é uma dança!!!
Composição: Edu Lobo / Chico Buarque
Não
Não sei se é um truque banal
Se um invisível cordão
Sustenta a vida real
Cordas de uma orquestra
Sombras de um artista
Palcos de um planeta
E as dançarinas no grande final
Chove tanta flor
Que, sem refletir
Um ardoroso expectador
Vira colibri
Qual
Não sei se é nova ilusão
Se após o salto mortal
Existe outra encarnação
Membro de um elenco
Malas de um destino
Partes de uma orquestra
Duas meninas no imenso vagão
Negro refletor
Flores de organdi
E o grito do homem voador
Ao cair em si
Não sei se é vida real
Um invisível cordão
Após o salto mortal
domingo, 3 de janeiro de 2010
a palavra
sem que os dedos obedeçam a diversa teia de intençoes, brota neste veículo o frenesi da confusão
hoje me encontro num esvasiamento dos dedos
esvasiamento do peito
da palavra
como num exercício de repetir
ensaio aqui algumas soltas
outras enrraizadas palavras que teimam em habitar meu discurso
para esse novo ano.. terei primeira a função de esvasiamento
pra encher-me de novas poesias que encontram retidas em meu inconsciente
formas abuntes de cargar e memórias
remanescência de palavras que aind não tive acesso
como uma criança qu experimenta com a mão e depois leva a boca o objeto desconhecido
até dominá-lo
forma, peso, sabor, e depois... bem depois ... a função de estar ali fazendo parte de seus objetos e imagens de fixação...
primeiro vem a experimentação... depois o devaneio... as vezes vejo no devaneio a vontade condeçada exigindo o apego... o toque... a materialização da não matéria
nesses reflexos da imaginação que sempre abre a porta da experimentação
me fecho numa caixa de vidro, um caixão que me permite ver de dentro pra fora, e de fora pra dentro
sem que os dedos obedeçam a diversa teia de intençoes, brota neste veículo o frenesi da confusão
hoje me encontro num esvasiamento dos dedos
esvasiamento do peito
da palavra
como num exercício de repetir
ensaio aqui algumas soltas
outras enrraizadas palavras que teimam em habitar meu discurso
para esse novo ano.. terei primeira a função de esvasiamento
pra encher-me de novas poesias que encontram retidas em meu inconsciente
formas abuntes de cargar e memórias
remanescência de palavras que aind não tive acesso
como uma criança qu experimenta com a mão e depois leva a boca o objeto desconhecido
até dominá-lo
forma, peso, sabor, e depois... bem depois ... a função de estar ali fazendo parte de seus objetos e imagens de fixação...
primeiro vem a experimentação... depois o devaneio... as vezes vejo no devaneio a vontade condeçada exigindo o apego... o toque... a materialização da não matéria
nesses reflexos da imaginação que sempre abre a porta da experimentação
me fecho numa caixa de vidro, um caixão que me permite ver de dentro pra fora, e de fora pra dentro
Assinar:
Postagens (Atom)