Joga no abismo aquilo que tens mais pesado!
Homem, esquece! Homem, esquece!
Divina é a arte de esquecer!
Se sabes elevar-te,
Se queres estar em casa nas alturas,
Joga no mar aquilo que tens de mais pesado!
eis o mar, joga-te no mar
Divina é a arte de esquecer
Nietzsche
Divina é a arte de esquecer!
Se sabes elevar-te,
Se queres estar em casa nas alturas,
Joga no mar aquilo que tens de mais pesado!
eis o mar, joga-te no mar
Divina é a arte de esquecer
Nietzsche
terça-feira, 27 de outubro de 2009
terça-feira, 20 de outubro de 2009
rememorando velhos trabalhos... partindo para nova proposta
15x15 cm
Processo de produção da imagem - gravura em metal
(BAUDELAIRE, apud BENJAMIN:2000 p.42)
A residência artística no ateliê Espaço Coringa, permitiu-me apanhar imagens e olhares numa cidade de gigantes, suas paredes e concretos dialogaram com as minhas próprias paredes em percursos e memórias. Tenho aqui uma busca pela imagem poética que habita a casa e os caminhos percorridos, ora como um flâneur e sua lupa, olhando atento aos cantos e quinas que permeiam alguma busca, sua e de quem mais encontrar pois já se sabe que somos mil e um só ao mesmo tempo..
o que será seu identitário? quais cantos e pontos se fixam os homens? ... e aqueles que não sabem quem são. ...
Cidade e casa. Teriam elas a mesma intenção?
A minha casa eu carrego nas costas,
os meus pontos de fixação são meus pés que vão dizer...
"A uma passante
A rua em torno um frenético alarido
Toda de luto, alta e sutil, dor majestosa,
Uma mulher passou, com sua mão suntuosa
Erguendo e sacudindo a barra do vestido.
Erguendo e sacudindo a barra do vestido.
Pernas de estátua, era-lhe a imagem nobre e fina.
Qual bizarro basbaque, afoito eu lhe bebia
No olhar, céu lívido onde aflora a ventania,
A doçura que envolve e o prazer que assassina.
A doçura que envolve e o prazer que assassina.
Que luz...e a noite após! Efêmera beldade
Cujos olhos me fazem nascer outra vez,
Não mais hei de ter senão na eternidade?
Longe daqui! tarde demais! nunca talvez!
Longe daqui! tarde demais! nunca talvez!
Pois de ti já me fui, de mim tu já fugiste,
Tu que eu teria amado, ó tu que bem o viste!"
(BAUDELAIRE, apud BENJAMIN:2000 p.42)
sábado, 26 de setembro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
09 de março, 2009
acho –me demasiadamente profundo, no rasgo que talho sobre o tecido da carne, minha parede de veias e sangue...
diário
os dias correm pelos olhos e tarde demais vão ficando cheios e inchado..
volto pra os cantos em que me colocaram na medida dos meus dedos.
Verbos calados
Que me apoderei neste dia
Percursos , memórias
Saúdo os meus velhos, e minhas rachaduras
Crio rios dentro desse veículo de trans – formar sentidos
Sentidos cruzados, paralelos e transversais
Círculos e movimentos centrais
Tudo é passagem
O espaço transitório constante
( dúbios afãs) rs.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
segunda-feira, 9 de março de 2009
a libertação dos portais
as largas portas do meu castelo penduraram nas paredes pelas borboletas
depois de cansadas, elas se soltaram e colheram nectar a noite toda, aquelas flores se abrem logo após a hora do angelos.. porque estariam todas mergulhadas desde as raízes ao caldo forte da água? o mercúrio saído do caldo, boiava sobre a poça d'água
passaram mil vezes por aqui.. o espaço estava marcado
nas paredes os desenhos fundos de unhas largas.
giros e giros e as paredes caem, todas de uma vez, permitindo um pouco de luz entrar pelo portal sem porta...
as pranchas portas, por sua vez, saídas dos portais, encontram-se livres para serem como as borboletas
depois de cansadas, elas se soltaram e colheram nectar a noite toda, aquelas flores se abrem logo após a hora do angelos.. porque estariam todas mergulhadas desde as raízes ao caldo forte da água? o mercúrio saído do caldo, boiava sobre a poça d'água
passaram mil vezes por aqui.. o espaço estava marcado
nas paredes os desenhos fundos de unhas largas.
giros e giros e as paredes caem, todas de uma vez, permitindo um pouco de luz entrar pelo portal sem porta...
as pranchas portas, por sua vez, saídas dos portais, encontram-se livres para serem como as borboletas
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
impressões de um residente
O início de uma estrada é sempre muito vasto.. vasto
poética dos espaços
tenho a imensidão nos dedos, nos pensamentos,
em minha casa...
essa casa que carrego comigo....
tudo está se transformando, posso ver as ondulações quando balançam as camadas
ainda não caí no limbo.. ainda não deixei os tijolos nem os retalhos...
as pequenas coisas me fascinam...revelam outras grandezas que ainda não se mostraram
faz três dias que resido aqui... as paredes, tomaram outras dimensões..
o devaneio veio... e as janelas não precisam estar totalmente abertas para que eu veja lá fora.... a intenção do olhar cresce
hoje sexta-feira 13....
vou sair com um pássaro verde ....
SEXTA 13
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
As torres
a 1000 pés de altura...
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
a pontas
Teremos alguns dias pra desenrolar nossos novelos de linhas. As costuras serão abandonadas e só utilizaremos técnicas de sobreposição e texturas. Onde o corpo sente, a pele vela por ele e se compraz em ser textura externa.
veremos mais tarde sua forma se desprender da imaginação poética.
Molhando e arrepiando a nuca musculosa enrijecida...
em dias a fio....
Titubiando
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Pátria que o pariu!
CONSTRUO A IMAGEM À PARTIR DAS REPRESENTAÇÕES ESTEREOTIPADAS DE UMA NAÇÃO ORFÃ. PERCEPÇÕES DE UMA TERRA SEM LEIS. DEITADA ETERNAMENTE EM BERÇO EXPELIDO. "DESDE A COLÔNIA, DESCLASSIFICANDO HOMENS LIVRES E POBRES".O ESPETÁCULO DA CULTURA SENHORIAL. A MÃE GENTIL DEITA-SE, VESTE-SE DE SENHORA, PUTA ...CARREGA NO VENTRE O FETO JÁ VELHO, DE MEMÓRIAS DE OUTROS MARES. DE OUTROS NAUS. SUBVERÇÕES! E O COTIDIANO DE MALHAS ENTRELAÇADAS . ATOS. AOS FIOS DE BONECOS. A CERTEZA DA CONDIÇÃO QUE DEUS QUIZ. NATURALMENTE É CARNAVAL... QUESTIONAMOS OS PAPEIS ASSUMIDOSAS MARCAS NO CORPOCOMO UMA MATRIZ GRAVADA E REVELADAPÁTRIA CRAVADA NO DERROTISMO FADADO À NATURALIZAÇÃO DAS MAZELAS. O QUE PODES SUPERAR, UMA COITADA MÃE GENTIL??
CRIS ALVES
CRIS ALVES
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